Veterinário ou Casa de Terror? A experiência do Duke
Hoje, quero partilhar convosco a experiência mais recente que tive com o Duke, o meu fiel companheiro de quatro patas, numa ida ao veterinário. É um relato que me toca profundamente e que gostaria de partilhar para criar consciência sobre as experiências que os nossos adorados cães vivenciam nas clínicas veterinárias.
Eram 16:00, o horário marcado para a nossa visita à clínica. O Duke e eu chegamos juntos, mas o que se seguiu foi tudo menos fácil. Assim que abrimos a porta, deparamo-nos com um corredor estreito repleto de objetos dos dois lados. Duke hesitou, cheirou o ambiente e decidiu recuar. Eu o acompanhei e tentamos novamente, mas o resultado foi o mesmo, mesmo eu indo primeiro para mostrar que estava tudo bem. Insisti com Duke para que entrasse, até o empurrei ligeiramente, e finalmente ele entrou, mas o chão escorregadio o deixou apavorado.
Tentei confortá-lo enquanto estávamos no gabinete do veterinário. A Dra. pediu para pesar o Duke, e a balança metálica com uma proteção de plástico o deixou apavorado. Ele simplesmente não queria cooperar, deitou-se e permaneceu imóvel. Foi preciso forçar a situação, e depois de ser pesado, deixei-o ir para o canto do consultório, onde o acalmei enquanto a Dra. tratava do ferimento que ele tinha, claramente muito stressado.
Então, veio a surpresa desagradável. A Dra. decidiu que as unhas do Duke estavam muito compridas e precisavam ser cortadas. Eu já tinha conhecimento disso, mas costumava cuidar disso em casa com paciência e cuidado. No entanto, decidi não mencionar isso e deixei que ela continuasse. Ela pegou em um alicate que mais parecia uma tesoura e cortou a primeira unha. O Duke gemeu de dor e começou a sangrar. Ela cortou uma unha que tinha 2 centímetros e deixou apenas 0,5 centímetros. Fiquei horrorizado com a falta de conhecimento e empatia demonstrados. Não houve uma palavra de conforto, um gesto carinhoso, ou mesmo um pedido de desculpas. Fiquei paralisado, apenas disse a ela para cortar as outras unhas com muito cuidado.
Finalmente, saímos da clínica, e o Duke respirou aliviado, apesar de estar dorido. Senti que tinha falhado com ele ao levá-lo lá e não o proteger de situações desnecessárias.
Desculpa Duke .
Desde sempre, eu mesmo cortava as unhas do Duke em casa, ele estava habituado a isso, deitando-se calmamente enquanto eu cuidadosamente cortava suas unhas. No entanto, agora, com quase 3 anos de idade, temo que ele não coopere da mesma forma nas próximas vezes.
Corte de unhas com Cãofiança
Hoje em dia, existem formações disponíveis para veterinários aprenderem a interagir com os cães de forma a minimizar o stress, e as clínicas podem ser adaptadas para serem mais amigáveis aos nossos amigos de quatro patas. Este é um alerta que deixo para todos nós e para veterinários. Se as condições e o cuidado necessário não estão presentes, não serve para nenhum dos nossos cães. Como tutores, cabe-nos a nós escolher veterinários sensíveis e bem informados, que adaptem a sua forma de trabalhar para melhorar o bem-estar dos nossos amados animais de estimação.
Para aqueles interessados em saber mais sobre este assunto, podem visitar https://www.fearfreepets.com. Os nossos cães merecem todo o cuidado e respeito.
O Duke e eu esperamos que esta partilha possa contribuir para um mundo onde todos os cães recebam o tratamento digno que merecem.